segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Reconstrução preocupa Nova Onda

Brasília (Marcos Antéro) - Valdeci Borges, de Iporá (GO) lamenta o fato de a Associação Brasileira de Rádiodifusão Comunitária (Abraço) ter entrado, como ele mesmo diz, num processo de desarticulação de tal forma que acabou deixando as rádios comunitárias praticamente sem amparo nos últimos anos. No entanto, ele acredita que a entidade “pode, e será, reconstruída não só na chamada região do Mato Grosso goiano, como também em nível estadual e nacional”.
O representante goiano enumera várias dificuldades que as associações de radiodifusão comunitária vem enfrentado, principalmente na questão de gestão, que hoje, segundo ele, “usa as rádios que chamam de comunitárias para fins que não condizem com o real papel da radiodifusão comunitária”. Mais ainda, “as pessoas começam a montar as rádios, mas não têm assessoria técnica, política ou de gestão e, por isso, elas acabam funcionando como rádios comerciais, fugindo de seu objetivo que é o de servir à comunidade na qual ela está inserida”.
Ele propõe, inclusive, que as rádios, “ditas comunitárias, mas que não estejam cumprindo com seu papel junto à comunidade, sejam ‘tomadas’ por dentro, com a Abraço se incluindo no grupo gestor destas emissoras, levando-as a trilhar o caminho da normalidade e da legalidade, levando o bem estar social e política, principalmente das populações mais carentes”.

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